sexta-feira, 1 de junho de 2007

Quero ser John Malkovich



Quem nunca pensou em ver o mundo sob a optica de outra pessoa!!
Acho que 90 % da população existente no nosso planeta agua já.
Mas teve gente que foi alem disso, criou um tunel que te leva direto para a cabeça de outra pessoa, e lá, durante 15 minutos, voce pode ver o mundo com os olhos de outras pessoa. Mas não é qualquer pessoa, é John Malkovich.
O Filme de Charlie Kaufman, o seu primeiro trabalho como roterista foi indicado ao Oscar de melhor roteiro Original.
Num prédio em medio ao centro comercial existe um 7º andar e 1/2 e é la, que o Craig Schwartz (John Cusack) encontra um tunel que leva para a cabeça do ator John Malkovich. Essa descoberta causa uma serie de eventos na cabeça de todos os que entram pelo portal a ponto de venderem ingressos para a Cabeça de Malkovich.

O Filme é uma cómedia tosca, com uma roteiro louco, mas vale a pena.
Além da indicação ao premio de Melhor roteiro original, o filme tambem recebeu outras duas indicações ao Oscar: Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Keener).

- Recebeu 4 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Filme em Comédia/Musical, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Keener e Cameron Diaz).

- Foi indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no César.

Escrito por Pedrita

O Cubo


Se voce achou original brinquedinhos psicologicos, com varias pessoas desconhecidas num mesmo local, todos lutando pela sobrevivencia e armas letais envolvidas no jogo (Jogos Mortais) você precisa assistir o Cubo.

O Cubo, filme canadense de 1997, ficou conhecido por ser um filme com baixos custos de cenario. O filme foi todo feito em uma caixa, o cubo. Neste cubo estão presos um policial (Maurice Dean Wint), um ladrão (Wayne Robson), uma matemática (Nicole de Boer), uma psicóloga (Nicky Guadagni), um arquiteto (David Hewlett) e um jovem autista (Andrew Miller). Tentando encontrar a saida esses desconhecidos enfrentam seus medos, e tem de conviver uns com os outros e alem de tudo isso precisam escapar das armadilhas que os cubos escondem. Eu diria que o suspense é bem fraco e a interpretação de alguns dos atores deixa a desejar. A historia é louca e o final mais ainda.

Curiosidades:
- Todos os personagens têm o nome de prisões espalhadas pelo planeta: Quentin (San Quentin, Califórnia), Holloway (Inglaterra), Kazan (Rússia), Rennes (França), Alderson (West Virginia), Leaven e Worth (Leavenworth, Kansas).

- Foi inteiramente rodado com câmeras de mão.

- Para demonstrar seu apoio ao cinema canadense, a empresa de efeitos especiais C.O.R.E. não cobrou por seu trabalho em Cubo.

Premiações:
- Ganhou o prêmio de Melhor Filme Canadense, no Festival de Toronto.

Escrito por Pedrita

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O Conto de Sara



*Ilustração do livro de Hans Crhistian Andersen

Era a mais perfeita manhã, e era indiscutivelmente a brisa mais suave que Sara havia sentido, porque era um costume seu comparar a brisa que sentia correr hoje, com a que sentira correr ontem. Um hábito bastante incomum, claro, mas era assim que ela se identificava mesmo, incomum.

Ergueu a cabeça, sorriu, abriu os braços, deixou que a imaginação desenhasse uma imagem, uma cena, um lugar. Sabe aquelas cenas em que a personagem para encima de uma montanha, na beirinha, um vento sopra, move seus cabelos, ela abre os braços, sorri, e a câmera dá aquele trezentos e sessenta graus em torno dela, para filmar toda a paisagem? Foi nisso que ela pensou.

Mas o cinema ainda confronta limites que a imaginação pode livremente ultrapassar. Não é uma montanha, é um bosque, e nele não se pisa em gramas, é, com muito cuidado, em girassóis, grandes, gigantescos, como folhas de... alface. Então era isso, um tapete de girassóis. Tantas borboletas, que se fosse noite, a quantidade de estrelas no céu certamente perderiam. O céu, aliás, este era tão azul que parecia ser possível toca-lo, porque imaginava que nada tão azul poderia estar tão distante. Mas estava, é claro, porque afinal de contas céu é céu.

Penso que queria correr, correr, correr... passando pelas árvores. Não digo entre as árvores, estou dizendo passar por elas. É que todas elas eram abertas como um túnel, sim, formavam um túnel literalmente quando estavam sobrepostas uma bem atrás da outra. Penso que por isso Sara não passou.

Mas a voz chamou alto o seu nome. Tudo acaba como um desencanto. Tudo que fora construído com tanto detalhe, acabara como um desencanto. Sara abre seus olhos, apenas por abrir, é claro. Quando o braço de sua companhia cruza com o seu, ela volta a caminhar, e ainda sorri. E eu ficava pensando porque Sara não lamentava a visão que nunca teve, imaginando mesmo que a resposta fosse a oportunidade que perderia de ver como apenas ela, de maneira ricamente particular, poderia ver.

Escrito por Ronilso PachecoRonilso_blogger

Obrigado, Grande Peixe!!!


Um dos filmes da minha semana de descanso já antes da semana do carnaval foi "Peixe Grande", de Tim Burton. Nunca levei Burton muito a sério, embora goste de muitos de seus filmes. É um filme que deveria estar na minha lista ao lado, mas seria pouco. Talvez nem tanto pelo que o filme "tecnicamente" pode apresentar, na verdade isso tá contando muito pouco aqui. Mas sim pelo que ele proporcionou a mim e minha esposa, alcançar com sua narrativa.
A história de Edward Bloom e seus contos maravilhosos, sua riqueza de criatividade, para tornar tudo interessante para o seu filho, que mesmo assim cresce e se torna um burocrático, homem tolhido da liberdade imaginativa que deveria ter herdado do pai.
Mas ao resolver investigar cada história dita pelo velho Bloom, o agora homem casado Will, descobre que seu pai não mentiu em momento algum, mas "pintou" e deu "sabor" a tudo que dizia, e construiu uma vida brilhante, não só de grandes histórias, mas de granes amigos, por sua simplicidade, companheirismo, carisma... e fidelidade.
E foi assim que quando terminamos de assistir a primeira vez (porque já vimos umas três ou quatro até agora) eu estava satisfeito com o que vi e minha esposa chorava. A diferença entre eu e ela? Errou quem apostou na velha diferença da sensibilidade homem-mulher. No fim, eu havia visto um filme carismático, que brinca com a imaginação como eu gosto de brincar. E ela, vira um filme que a fez lembrar o tempo todo de seu relacionamento com Deus. das vezes em que ela precisa escolher crer, naquilo que no fundo do seu coração, na medida em que ela amadureceu como pessoa culta e informada, perdeu a "possibilidade" de ser.
Tantas passagens na Bíblia, tantas histórias impossíveis de serem provadas, tantas narrativas "desenhadas" como um conto infantil, em que a frase "Deus pode tudo" entra não como uma convicção, mas como uma pedra gigantesca para dizer "não vamos ficar pensando nisso". E ela se viu como o homem Will, despido dessa capacidade imaginativa. lembramos que as vezes, a frase "Deus pode tudo" pode ser entendida como "Deus é genial, criativo, inovador".
Então, o seu choro, foi quase como um perdido de perdão. Como dizendo ao Senhor que um dia, o veremos, e conheceremos suas histórias maravilhosas, bem de perto. Compreenderemos todas elas, veremos aquelas pessoas especiais, de aventuras memoráveis. E enquanto isso, hoje, podemos ser menos "armados" para a riqueza imaginativa contida em nós. Não é um balaão que voa sem controle, é uma herança.

Escrito por Ronilso PachecoRonilso_blogger

A oportunidade de compreender a liberdade do Novo Caminho


"As pessoas que vivem de acordo com o antigo caminho crêem na lei da linearidade, uma lei que declara que existe um A que leva ao B que você quer. Calcule A, faça o que manda e terá a vida que mais deseja. A pressão está ligada.Os que vivem no novo caminho crêem na lei da liberdade. Eles se aproximam como estão. Não se banham antes de se achegar a Deus. Vão a Deus para se banhar dele. Não se sentem pressionados para mudar apenas a vida interior ou a exterior, mas desejam mudança em ambas as esferas. Estão interessados em criar a oportunidade para a mudança, mesmo que isso signifique mergulhar sete vezes num rio lamacento ou marchar ao redor do muro de um inimigo durante sete dias e soprar trombetas. Eles vivem para o desejo mais sincero de seus corações: conhecer a Deus e satisfazer-se nele. Não vivem para uma vida melhor neste mundo. Quando a vida aqui é difícil, quando as coisas desmoronam, revelam mais claramente quem são. São cidadãos de outro mundo, que desejam mais o que está do outro lado que este mundo não pode oferecer. Então, sabiamente se entregam ao seu mais profundo desejo e confiam em Deus para revelar-se a eles. Essa é a lei da liberdade."
É tudo isso e mais um pouco, que torna o livro "Chega de Regras" do Larry Crabb, um livro fundamental para ser adquirido. Poucas vezes fui tão marcado por um livro quanto fui com este. Não é fácil, nem cômodo, reconhcer que está no caminho da linearidade, mesmo quando achamos que estamos desfrutando de pleno caminho da liberdade. Causa e efeito é, por muitas vezes, tão arraigada na caminhada cristã que as vezes, de alguma forma, vivemos de maneira sutil e inconsciente, para que ela aconteça, se "hamonize" em nossa vida, de maneira a determinar o "sucesso" de nossa vida espiritual.
Este é um livro que gostaria de usar como literatura adotada para trabalhar com novas lideranças. Num momento em que a velocidade e transitoriedade do mundo parece exigir "resultados" prementes, em que algo deve ser "urgentemente feito" para que esta geração se converta, o fundamento se torna frágil as vezes sem perceber. Queremos "cumprir nossa meta", queremos "combater o bom combate", queremos que os resultados nos mostrem quem somos, como se resultado fosse a versão contemporânea de frutos.
Cada página deste livro foi um golpe, as vezes leve como uma pontada incômoda, as pesado como um soco, certeiro, de mãos raivosamente fechadas. Talvez, penso, alguns destes socos certeiros tenham sido reduzidos a pontadas leves porque fui "anestesiado" por muitas das vezes em que tive a oportunidade de assistir as ministrações do pastor e amigo Paulo Júnior, que carrega muito do que é abordado pelo doutor Crabb.
Este livro está custando em torno de 30 a 35,00. É uma visão libertadora, a pressão vai se desligando a cada página, e você vai ficando cada vez mais "nu" na presença de Deus. Portanto... digo que vale a pena, é crucial. E eu continuo me aproximando da leitura do doutor Crabb. Que Deus o abençoe muito.

Escrito por Ronilso Pacheco Ronilso_blogger

Um livro para gerar um outro Olhar


Em diversas situações e vezes, o olhar dos criadores sobre as realidades onde estão inseridos ou dela, de alguma forma foram, foram forçados ou escolheram sair, é um olhar determinantemente mais revelador do que a seqüência de imagens e "narrações" que são colocadas diante de nós diariamente. Os criadores, claro, são os artistas e intelctuais que puderam observar, vivenciar e pensar suas vidas, profundamente alteradas pelos fatos ao redor.
Em geral, é ainda mais interessante quando tais observações são feitas por crianças, ou sob a ótica delas. É o que torna muito interessante o livro do afegão, residente nos Estados Unidos, Khaled Hosseini, com o seu primeiro livro, "O Caçador de Pipas". Há muito que eu não lia um livro, de um escritor contemporâneo, tão interessante. A infância de Amir e Hassan, que se passa num Afeganistão pouco conhecido e lembrado (já que o ocidente não lembra de nada além terras áridas e o regime implacável dos talibãs) estimula um outro olhar sobre o país, comove com sua leitura infantil sobre lugares, culinária, lazer e brincadeiras, se destacando é claro, o campeonato de pipas como sendo a diversão mais esperada do ano.
A fidelidade e a coragem de Hassan, que contrasta com os conflitos e a timidez de Amir, ensinam muito de relacionamento, de ceder ou viver em função de alguém. Uma fidelidade que não teme nem a morte, quando toda conjuntura do Afeganistão é profundamente e barbaramente alterada pela tomada de poder dos talibãs.
Cnotraditoriamente, Amir nunca conseguiu se comportar a altura, e mesmo quando esteve diante da oportunidade de se redimir, o conflito, o medo e atimidez foram maiores, se agigantaram de tal forma, que tornou-se incapaz de corresponder. este mundo de amizade entre o Amir, rico e letrado, cheio de imaginação, e o Hassan, pobre, inocente, mas valente e de dignidade supra, ensina de tudo um pouco.
Aprendi muito com a leitura deste livro impressionante, recomendo da mesma forma, como uma maneira de enxergar oriente médio além do "barril de pólvoras", do povo "pobre coitado" que precisa de conversão. Porque é evidente que ele precisa de conversão como qualquer outro.

Escrito por Ronilso Pacheco Ronilso_blogger

sábado, 19 de maio de 2007

Harry Potter e a Ordem da Fênix




Harry Potter

"Em Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry
retorna para o seu quinto ano de estudos em Hogwarts
A série de filmes sobre o dia-dia de um menino
em uma escola de bruxos é realmente instrutiva; você
já pensou que a cada filme seus filhos aprendem um
pouco mais sobre as artes mágicas; e quais as
vantagens de ser um bruxo e não um trouxa! Não peço
que os tire do mundo mais que os livre do mal".
Se transformar em um E.T. isolado de tudo que
acontece em volta, não dá!Certo?Em tão,é melhor
saber o que Deus pensa sobre Quiromancia,Folhas
de chá,Astrologia,Cartas de Tarô,Ouija ,Necromancia
etc.
A bruxaria é conhecida por diversos nomes incluindo
Wicca, a velha religião, espírito de mulher, adoração
da deusa, ou simplesmente a profissão.Os bruxos também
podem ser chamados druidas, palavra gálica para significar
homem sábio ou feiticeiro.O termo bruxo é genérico
( no inglês ) referindo-se tanto a homens quanto a mulheres.

A história da feitiçaria remonta aos tempos paleolíticos
e a adoração à deusa da fertilidade.
A evocação de poderes mágicos pelos Wiccans para obter
cura encontrada nas lendas da Mesopotâmia, do Egito
de Canaã.
Quando os filhos de Israel entraram na terra prometida,
o Senhor Deus estabeleceu proibições escritas contra
o envolvimento com tais práticas."Quando entrares na
terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a
fazer conforme as abominações daqueles povos.Não se
achará entre ti quem faça passar pelo fogo seu filho
ou a sua filha nem adivinhador nem prognosticador nem
agoureiro nem feiticeiro;nem encantador nem necromante,
nem mágico nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele
que faça tal cousa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti.
Perfeito serás para o com o Senhor teu Deus".DT 18:9-14"

Tradicionalmente a feitiçaria se enquadra em duas
categorias:Feitiçaria branca que praticada por dirigentes
tribais que supostamente buscava o bem da comunidade,e bruxaria,
que se preocupava com maldições e vinganças. No antigo
Testamento, ambas categorias eram apresentadas como oposição
á Deus e a prática da feitiçaria era punível com a morte(Ex. 22:18).
O Rei Saul perdeu a vida por consultar a feiticeira de En-Dor.
"Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida
contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor a que ele
não guardara; e também por que interrogara e consultara a
uma necromante, e não ao Senhor que por isso o matou e transferiu
o reino a Davi".( 1 Crôn.10)
Deus deixa bem claro através de sua palavra, de que o envolvimento
com bruxaria; é o envolvimento direto com o inimigo de nossas almas,
o Diabo. Por tanto quando começar o quinto ano na escola de bruxos
no castelo de Hogwarts,estejamos atentos para as astutas ciladas
de satanás, até mesmo a transformação em anjo de luz.
( Leia Apocalipse21:15)


Escrito por Ricardo-s8 (resistencia-zine)